Petrusca e Cunha [capítulo 1] - "Pai normal"

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Atenção: estes textos não são recomendados para menores de 18 anos. Contém linguagem adulta e citações de sexo.
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Petrusca e Cunha

Participação adicional:

Nino - Filho desses porcarias
Nina - Outra infeliz filha desses porcarias

[Café da manhã - cozinha]

- Cunha...

- Fala mulher...

- Cuzão!

- Oxi! Tomou sopa de garfo, foi?

- Pensa que eu não vi esse "fala mulher..." desinteressado e apático. Você não liga para os meus sentimentos, não quer saber do meu dia, mais a noite vem me espetar com essa salsicha mastigada!

- Olha lá como fala do meu pau. Já entendi, você tá naqueles dias, não vou entrar no seu jogo.

- Não é isso... É o nosso menino... [choro]

- O que tem? Tá usando drogas?

- Não!

- Andando armado?

- Não!

- Andou transando com lésbicas asiáticas?!

- Não!!!

- Pegou alguma doença sexualmente transmissível...?

- Não... Meu Deus, que nojo!

- Então não é meu filho! Com quem você dormiu?

- Estou falando sério... Lá vem ele, finja ser um pai normal!

- Já é...

[Nino entra na cozinha]

- Diz aê, meu grande Cunhão!

- Cuzão!

- Cunha! Isso é coisa que se ensine pro seu filho?

- Até parece que ele é um papagaio. Não precisa sair repetindo tudo o que eu falo...

- Bom dia filho.

- Cuzona!

- Kkkkkk, é meu filho sim!

[Nino sai e bate a porta]

- Eu posso saber por que você chamou se filho de cuzão...?

- Ele me chamou de 'Cunhão'!

- E esse não é o seu apelido? Infeliz!

- Não. Meu apelido é Cunha, 'Cunhão' é isso que eu tenho no meio das pernas.

- Isso foi 'muito adulto', Cunha! Parabéns.

- Valeu.

- ¬¬'

- A nina está descendo, por favor, finja ser um pai normal dessa vez.

- Já é...

[Nina entra na cozinha]

- Oi anjinho lindo da mamãe, tudo bem?

- Mãe, o Nino é um filho da puta!

- Meu Deus Cunha! Olha o que a sua filha de 7 anos está falando. Diga alguma coisa...

- Vem cá menina! E por um acaso sua mãe é puta, é? Sua filha d'uma égua!

- [Nina começa a chorar] ... Mamãe é uma égua...

[Nina sai chorando e gritando: mamãe é uma égua!]

- QK7 Cunha! Você não pode ao menos fingir ser um pai normal?

- Já é, pô!